domingo, 19 de agosto de 2012

De todos, um!


O campeonato acaba de iniciar-se e está tudo em aberto, mas nem o sol abrasador do verão fez esquecer o amor por um clube. Uma coisa é certa: iniciou-se a época das guerras de palavras, onde a culpa é do árbitro e há sempre alguém que compra resultados. Em início de época a questão impõe-se: O que é ser Benfica: amar um clube, odiar outros, gritar até que a voz nos doa?

Adeptos, sócios e simpatizantes responderam: «É ter alegria, ter orgulho…» e que o que é preciso «É ter na alma a chama imensa que nos conquista!», que ser do Benfica é «É ser do maior clube do mundo…acho que isso explica tudo, se fossemos pequenos ninguém sabia da nossa existência e do amor que sentimos», que tudo é «motivação e acreditar sempre». Agora que já não se culpa o Benfica disto e daquilo, que o Pinto da Costa está no lugar dele e deixou a arbitragem em paz, agora que existe paz clubista em Portugal e o silêncio reina de norte a sul a questão que impus foi simples:

O que é ser Benfica: amar um clube, odiar outros, gritar até que a voz nos doa?
Adeptos, sócios e simpatizantes responderam: «É ter alegria, ter orgulho…» e que o que é preciso «É ter na alma a chama imensa que nos conquista!», que ser do Benfica é «É ser do maior clube do mundo…acho que isso explica tudo, se fossemos pequenos ninguém sabia da nossa existência e do amor que sentimos», que tudo é «motivação e acreditar sempre». Os inspirados, os ferrenhos, os que vivem o futebol disseram «Ser Benfiquista não se explica, sente-se. Não somos nós que escolhemos o Benfica, é o Benfica que vê em nós a chama imensa e nos escolhe. Ser Benfiquista é uma crença», que fazer parte dos encarnados é como fazer parte de «uma enorme família crente num mesmo clube e inabalavelmente fiel.». Não se é do Benfica, nasce-se assim «Ser do Benfica é algo que nasce connosco não o podemos escolher» porque é «ser apaixonado pelo clube, ter a chama imensa de campeão».

Afinal ser benfiquista e amar o Benfica não é uma fórmula única, não só o ter orgulho ou a chama, não são só as vitórias, não é só reclamar com os clubes rivais, nem ódia-los, não é apenas cantar as músicas que dão no estádio, não é estar no meio da claque, não é ir apoiar o Benfica uma vez por ano, não é ficar sem voz em todos os jogos, não são os couratos e a cerveja das roulotes, não é ser-se sócio desde que se nasce, não é ter todos os equipamentos.

Ser Benfica é ter amor de um clube, que com altos e baixos, maiores ou menores voos, sobrevive à mais de 100 anos em todo o Mundo dando-nosalegrias e tristezas, mas mostrando que há sempre outro caminho, outro ano, melhores dias e que unidos faremos a diferença. É gritar quando é preciso,apoiar sempre o clube quer seja dentro ou fora do estádio, é ter-se amor, e saber que esse amor perdura e sobreviverá a todos os tormentos que hão-de vir, bem como todas as lágrimas de alegrias que o clube com a cor do sangue que nos corre nas veias nos dará.
E quando pensamos que já não se tem a mesma garra de há muitos anos atrás Bella Guttman, jogador e treinador, relembra «Chove? Está frio? Está calor? O que importa? Nem que o jogo seja no fim do Mundo, entre as neves das serras ou no meio das chamas do inferno. Seja pela terra, pelo mar ou pelo ar eles aí vão, os adeptos do Benfica atrás da sua equipa. Grande, incomparável e extraordinária massa associativa!»
«Ser do Benfica é algo mágico», e assim termino a minha tentativa de perceber algo que vai para além de todas as palavras do dicionário e das mais belas frases de amor.

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